Quando falamos em aposentadoria, é comum que surjam dúvidas sobre o que é mais vantajoso: a previdência social ou privada?
Em resumo, esses são formatos de “poupança” com a finalidade de reservar quantias para receber ao longo da aposentadoria. Ambas possuem características distintas, além de prós e contras.
Para identificar qual alternativa vale mais a pena, é preciso conhecer mais sobre os planos previdenciários. Quanto a isso, está no lugar certo, pois vamos explicar tudo sobre as previdências neste texto. Continue a leitura.
Afinal, o que é previdência?
Antes de falarmos sobre os formatos, precisamos entender o que de fato é a previdência e sua importância.
Trata-se de uma reserva financeira cuja finalidade é a aposentadoria. Por isso, são guardados valores ainda no presente para que sejam usados no futuro, garantindo assim a subsistência do trabalhador.
O dinheiro é acumulado a partir do primeiro registro em carteira, no caso da previdência social. Esse montante será usado quando o indivíduo encerrar as atividades laborais, de acordo com a idade ou por perda da capacidade de exercê-las.
Sabendo disso, a previdência privada ou social é um projeto de vida e não pode ser deixada de lado.
A seguir, você conhecerá um pouco mais sobre cada uma delas.
Previdência social
A previdência social é o formato público dessa reserva financeira e a maioria dos brasileiros contribui através dela. Quem recebe as contribuições é o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), um órgão do Governo Federal.
Todo brasileiro que trabalha em regime CLT, ou seja, de carteira assinada, é segurado pelo INSS. Logo, ele tem garantido os benefícios previdenciários concedidos nesse formato, como auxílio-maternidade, por exemplo.
A contribuição é feita mensalmente de maneira obrigatória e os valores são baseados no salário mínimo. Atualmente em R$ 1.100,00, o desconto é de 7,5% e pode chegar a 14% conforme o valor do salário.
O teto do INSS atual é de R$ 6.433,57, valor limite do salário benefício pago ao se aposentar. Mesmo que você tenha uma renda mais alta, esse será o valor recebido ao parar de trabalhar.
Como é baseado no salário mínimo, o teto pode variar conforme este sofre reajustes.
Previdência privada
Como o nome indica, a previdência privada é uma reserva financeira particular de cunho complementar. Neste caso, seu objetivo é garantir uma renda acima do teto já garantido pelo INSS.
Esse formato ainda pode ser utilizado para diferentes projetos de vida que o trabalhador tenha. Entre as alternativas de uso estão:
- investir em um negócio próprio;
- pagamento de custos com ensino, sobretudo o superior para os filhos;
- compra de bens móveis e imóveis;
- além de outras opções.
A reserva é considerada privada por ser administrada por instituições financeiras e corretoras. Ao contrário da previdência social que é de responsabilidade do governo.
Há ainda a questão de ser um formato individual destinado apenas ao beneficiário. Isso significa que ele pode escolher como quer receber o valor reservado, por exemplo, sendo uma opção mais flexível.
Fora isso, a privada possui duas modalidades: complementar fechada ou complementar aberta.
A fechada é formada por fundos de pensão e destina-se a profissionais ligados a sindicatos, entidades de classe, associações e empresas. Enquanto a aberta é comercializada por bancos, seguradoras e corretoras.
E qual a melhor?
Ambas possuem suas vantagens e desvantagens, mas o principal é que o trabalhador pode optar pelas duas alternativas.
Em todo caso, é interessante estudar e entender com cautela como funciona a previdência social ou privada. Se você trabalha com carteira assinada, já tem um formato garantido.
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